EDUARDO PIRES
Fazenda
Ventura
Localidade
Santo Antônio do Itambé
Eduardo cresceu imerso nas raízes da terra do Serro, onde a fazenda que hoje toca já fazia parte da história de sua família. “Ela era do meu avô, e meu pai nos colocava para cuidar das vacas e ajudar na produção de queijo desde criança”, lembra. A vida no campo, com a produção de leite e manteiga, foi uma constante em sua infância, mas foi só quando se aposentou do banco que decidiu se dedicar de vez à terra.
Hoje, a produção de queijo é um esforço familiar, do qual a esposa e as filhas participam intensivamente. “Parece que nasceram aqui junto com a gente”, diz emocionado. Para Eduardo, o queijo é algo “vivo”, que exige carinho em cada etapa. Ele vê isso como uma extensão da alma do Serro, refletindo a identidade da região e das pessoas que o cultivam.
A produção do queijo é um motivo de orgulho e motivação constante. “Eu só vejo elogios sobre esse queijo e hoje posso falar com muito orgulho do que estamos fazendo.” Além do sabor, Eduardo percebe que o queijo carrega consigo uma rica história, que está diretamente ligada às raízes do Serro. “O Serro preservou sua identidade. Você vê coisas de 300 anos atrás, mas com as raízes vivas”, comenta, lembrando da importância de manter essa história viva para as futuras gerações.
Com uma forte conexão com o lugar e sua história, Eduardo encontrou seu verdadeiro propósito ao voltar à terra de sua família. “Esse amor pelo lugar é uma questão de afinidade e motivo de muito orgulho para toda a minha família.”
Prêmios
Medalha de prata no III Prêmio Queijo Brasil